11.10.06

Die Macher Day

É semana de feriado e muitos amigos acabaram ficando na cidade - então vamos aproveitar pra jogar. Não só jogar, mas jogar todos os dias! Digo quase pois em um deles teremos uma sessão coletiva pra pintar miniaturas (que posteriormente serão usadas pra jogar Necromunda e Blood Bowl). E outro dia será um Die Macher Day, aonde a proposta é montar algumas mesas simultâneas e ensinar esse fantástico jogo.

Sobrou tempo de ler novamente as regras e me preparar pra ensinar algo que além de não ser nem um pouco trivial eu não ponho na mesa fazem uns 3 anos. Usei as regras re-formatadas que o pessoal da Valley Games disponibilizou online pra sua reedição. Não vi grandes melhoras em relação ao manual antigo e perdeu-se uma grande oportunidade ali, mas o que notei e me levou a escrever aqui foi o seguinte: puxa, Die Macher realmente não é aquele monstro dificil em regras pra se explicar e como ele me parece tão mais simples agora.

Minha primeira partida desse jogo foi em 2002 e ele impressionou muito - tanto em qualidade quanto em complexidade, mesmo pra um grupo mais veterano como o nosso já acostumados a jogar alguns calibres mais grossos da Avalon Hill. Assustou sim pois aquilo vinha na mesma caixinha, com os cubinhos básicos que os outros jogos alemães, mas com uma quantidade de conceitos pra se aprender e um tempo de jogo incrivelmente maiores, que daria trabalho demais pra se ensinar cada vez que alguém novo aparecesse.

Acabamos jogando com muito mais frequência os nossos clássicos da época - Tikal, El Grande e Elfenland por exemplo. E quando a vontade era de alguma coisa mais pesada, o Age of Renaissance era opção mais frequente.

De lá pra cá só joguei mais uma ou duas partidas do Die Macher, mas uma coisa mudou - ele não é mais esse bicho de sete cabeças que ficou memória de muitos. Mais longo do que os jogos de administração tão populares atualmente ele pode ser, mas não necessariamente mais complexo. Acho ele mutio mais trivial de ensinar do que o Age of Reinassance, por exemplo.

Logo vou ter a chance de ensinar e jogar com um pessoal que joga muito Caylus /Puerto Rico e tiro essa prova dos nove. E o que é jogo monstro então? O Revolution: the Dutch Revolt do Frank Tresham. Mas esse já é assunto pra um outro post.

E que venha o feriadão!!!!

Um comentário:

soledade disse...

Por cá não há feriado.
Ainda assim, curiosamente, também temos agendado um die macher para esta sexta feira. Vai ser uma empreitada! Somos todos iniciantes nestas lides de eleições alemãs.
Aquilo que nós fizemos para explicar die macher foi jogar um turno. Aí toda a gente ficou a perceber que não era assim tão complicado de jogar mas muito difícil de gerir a estratégia. Tem uma curva de aprendizagem muito grande. Esperemos que corra bem. Acho que vai vencer quem cometer menos erros...

Abraço
Paulo